PRIVILÉGIO DO MAR
Carlos Drummond de Andrade
Neste terraço mediocremente confortável,
bebemos cerveja e olhamos o mar.
Sabemos que nada nos acontecerá.
O edifício é sólido e o mundo também.
Sabemos que cada edifício abriga mil corpos
labutando em mil compartimentos iguais.
Às vezes, alguns se inserem fatigados no elevador
e vêm cá em cima respirar a brisa do oceano,
o que é privilégio dos edifícios.
O mundo é mesmo de cimento armado.
Certamente, se houvesse um cruzador louco,
fundeado na baía em frente da cidade,
a vida seria incerta... improvável...
Mas nas águas tranqüilas só há marinheiros fiéis.
Como a esquadra é cordial !
Podemos beber honradamente nossa cerveja.
Neste terraço mediocremente confortável,
bebemos cerveja e olhamos o mar.
Sabemos que nada nos acontecerá.
O edifício é sólido e o mundo também.
Sabemos que cada edifício abriga mil corpos
labutando em mil compartimentos iguais.
Às vezes, alguns se inserem fatigados no elevador
e vêm cá em cima respirar a brisa do oceano,
o que é privilégio dos edifícios.
O mundo é mesmo de cimento armado.
Certamente, se houvesse um cruzador louco,
fundeado na baía em frente da cidade,
a vida seria incerta... improvável...
Mas nas águas tranqüilas só há marinheiros fiéis.
Como a esquadra é cordial !
Podemos beber honradamente nossa cerveja.
2 Comments:
Olhos abertos de espanto
A esperança renovada
Há um novo ano que anuncia
Os passos da felicidade na sua chegada
E porque gosto de ti
Companheira de viagem
Que a minha companhia
Não seja uma miragem
E porque tocaste o profeta
Com a delicadeza da tua terna mão
No abrir das minhas portas
Ilumino teu coração
Um mágico 2008
Um beijo da luz
Olá, Alexandra.
Talvez haja mais alguma coisa que dê honra ao Nobre Povo Brasileiro, mas esta já está certa.
Parabéns.
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